terça-feira, 18 de setembro de 2012

Aquarela


Aquarela

Vinicius de Moraes , Toquinho , Guido Morra , Maurizio Fabrizio

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu

Vai voando, contornando
A imensa curva norte-sul
Vou com ela viajando
Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando
É tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens vem surgindo
Um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo
Sereno indo
E se a gente quiser
Ele vai pousar

Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos, bebendo de bem com a vida
De uma América a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega num muro
E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está

E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida
E depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
Que descolorirá
E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva
Que descolorirá
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Que descolorirá


Video no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=rcyy0Iz2p8c

Vinícius de Morais

                                   
  
Informação geral
ApelidoPoetinha
Nascimento19 de outubro de 1913
OrigemRio de JaneiroRJ
País Brasil
Data de morte9 de julho de 1980 (66 anos)
Rio de Janeiro
GênerosMPBbossa novasamba
AfiliaçõesCarlos LyraTom JobimToquinho

Poeta essencialmente lírico, também conhecido como "poetinha"[6], apelido que lhe teria atribuído Tom Jobim[7], notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida e suas esposas foram, respectivamente: Beatriz Azevedo de Melo (mais conhecida como Tati de Moraes), Regina Pederneiras, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelita de Abreu, Cristina Gurjão, Gesse Gessy, Marta Rodrigues Santamaria (a Martita) e Gilda de Queirós Mattoso.
Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha teve como principais parceirosTom JobimToquinhoBaden PowellJoão GilbertoChico Buarque e Carlos Lyra.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

sábado, 15 de setembro de 2012

Paraty

                                                     Em Paraty
O calor escaldante, aquele chão cheio de pedras que faziam o meu pé ficar todo dolorido, aquele povo alegre que não cansa nunca, um monte de lojas de artesanato e restaurantes que parecem não ter fim. Mas para falar verdade eu amo tudo aquilo.
      Não ter hora para acordar, aquele tanto de lugares novos para visitar. Aquela cultura diferente, aquele povo que conquista agente com um simples sorriso.
     Pois é, mas o que eu mais gosto em Paraty é aquele mar maravilhoso!
     Uma das partes da viajem que eu mais gostei foi o passeio de escuna onde passei quase o dia inteiro. Desci em cada praia, em cada ilha e degustei de tudo um pouco. Foi muito emocionante!

                                                                    A volta  
         Já estava de noite e recebemos a noticia que a minha cadelinha a Lilly tinha dado cria!
Naquele momento decidimos ir embora um dia antes do planejado, a final todos estávamos doidos para ver a nova cadelinha!
         No outro dia tomamos café bem cedinho e fomos embora. Quase chorei pois senti muita falta daquela cidade maravilhosa!
         Voltei de Paraty 2X mais morena e 1000X mais feliz!







       

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Biografia de Frei Betto

                                                                 
Frei Betto

Nome completoCarlos Alberto Libânio Christo
Nascimento25 de agosto de 1944
Belo Horizonte
NacionalidadeBrasileira
OcupaçãoReligioso, Teólogo, Escritor 

Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, (Belo Horizonte, 25 de agosto de 1944) é um escritor e religioso dominicano brasileiro, filho do jornalista Antônio Carlos Vieira Christo e da escritora e culinarista Maria Stella  Libano Christo, autora do clássico "Fogão de Lenha - 300 anos de cozinha mineira" (Garamond).
Professou na Ordem Dominicana, em 10 de fevereiro de 1966, em São Paulo.

FONTE: Wikipédia, a enciclopédia livre.