Há tempos atras existia um bruxa chamada Ana ela podia controlar as pessoas quando olhavam para seus olhos azuis. Muitos achavam que ela era só um mito, mas os inteligentes sabiam que ela era real e todo domingo e terça de tarde ela escolhia uma casa e controlava os seus moradores, os atraindo para o meio de uma mata perto da região, tomava suas casas, e depois os moradores da casa escolhida desapareciam.
Existia uma família muito humilde que tinha uma casinha. La vivia Nina a mãe, João o pai e Maria a filha.
Um belo dia de segunda Maria voltando da escola ouviu um barulho vindo de longe, e ela foi ver que barulho era aquele.Viu a bruxa Ana com seu caldeirão escolhendo qual casa iria atacar. Ficou com mais medo quando viu que sua casa era a escolhida. Foi correndo para casa desceu no porão onde ficavam os livros de feitiços de sua família que eram passados de mãe para filha. Depois de três horas procurando, finalmente achou o livro de como destruir bruxas. Correu e explicou tudo detalhadamente para os seus pais.
Nina e João foram procurar os ingredientes: asa de morcego, sete ovos de borboleta e dois trevos de quatro folhas.
Prepararam o feitiço e quando Ana chegou os três jogaram o feitiço em seus olhos. Ana virou pedra e depois espatifou-se no chão e o povo pode finalmente viver em paz.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Vida em Substantivos
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Despertador...
Despertador...
terça-feira, 22 de maio de 2012
A misteriosa voz
O lugar era muito famoso por suas histórias de assombração. Aquela noite era uma data muito especial, pois os moradores estavam preparando a festa mais importante da cidade.
Era uma noite sem luar.
A moça da casa amarela fazia a comida que seria servida aos visitantes, as crianças brincavam na praça, enquanto suas mães preparavam a decoração. Todos estavam esperando a festa começar.
Ao longe, ouvia-se uma voz de mulher cantando uma canção de amor.
Aquela bela voz passou a ser comentada em toda cidade, e pela primeira vez a esta foi cancelada, já que muitos pensavam que aquela era a voz da maldade em pessoa.
Os governantes da cidade mandaram todos ficarem em suas casas com suas famílias e não colocassem um pé de fora da casa.
O dia amanheceu mas tudo era tão calmo que parecia estar de noite. Dias se passaram e a voz continuava.
Uma linda jovem de 17 anos, filha da moça da casa amarela se revoltou, e foi em busca da voz.
Seguindo a voz a garota foi parar em uma floresta que tinha dois caminhos: um era cheio de flores, árvores e era tudo iluminado e lindo, o outro era escuro, dava arrepios e de dentro dele saia uma fumaça.
Por um minuto a voz parou e disse levemente:
A linda jovem decidiu ouvir a voz, e quando pisou no caminho sombrio a fumaça desapareceu, tudo se encheu de flores, ficou tudo iluminado e bonito! Enquanto no outro caminho, tudo se escureceu, a plantação virou fogo e o chão se partiu ao meio.
Depois de muito caminhar a garota se deparou com um belo lago. A voz parou novamente e perguntou:
- Você acredita em magia?
A jovem pensou no que avia ocorrido na floresta, e disse:
-Acredito!
Na mesma hora o rio congelou e ela pode passar.
Andando mais um pouco,a voz parou e disse:
- Psiu!
Quando a menina olhou para cima viu uma linda fada, que disse:
-Você me encontrou, e agora o que quer de mim?
-Bom eu só queria saber por que você tanto canta!
Assim a fada começou a explicar:
-A magia de uma fada não é para sempre, depois que nossas asas ficam azuis precisamos de uma herdeira para nossa magia. Canto em cada cidade mas ninguém é corajoso e decidido o bastante par me procurar.
Mas você foi! Então você quer deixar tudo e vir morar comigo?
-Eu adoraria! Mas você tem que me prometer que jamais volta-rá a cantar.
A fada concordou, e as duas viveram felizes para sempre!!!
-Eu adoraria! Mas você tem que me prometer que jamais volta-rá a cantar.
A fada concordou, e as duas viveram felizes para sempre!!!
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Luís da Câmara Cascudo
Luís da Câmara Cascudo (Natal, 30 de dezembro de 1898 — Natal, 30 de julho de 1986) foi um historiador, antropólogo,advogado e jornalista brasileiro.
Passou toda a sua vida em Natal e dedicou-se ao estudo da cultura brasileira. Foi professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O Instituto de Antropologia desta universidade tem seu nome. Pesquisador das manifestações culturais brasileiras, deixou uma extensa obra, inclusive o Dicionário do Folclore Brasileiro (1952). Entre seus muitos títulos destacam-se: Alma patrícia (1921), obra de estréia, Contos tradicionais do Brasil (1946). Estudioso do período das invasões holandesas, publicou Geografia do Brasil holandês (1956). Suas memórias, O tempo e eu (1971) foram editadas postumamente. Quase chegou a ser demitido por estudar figuras folclóricas como o lobisomem.
Os títulos listados estão seguidos das publicações originais e suas respectivas editoras. Atualmente alguns deles já foram reeditados por outras editoras.
- Alma Patrícia, critica literária – Atelier Typ. M. Vitorino, 1921
- Histórias que o tempo leva – Ed. Monteiro Lobato, S. Paulo, (out. 1923), 1924.
- Joio – crítica e literatura – Of. Graph. d’A Imprensa, Natal (jun), 1924
- Lopez do Paraguay – Typ. d’A República, 1927
- Conde d’Eu – Ed. Nacional, 1933
- O homem americano e seus temas – Imprensa Oficial, Natal, 1933
- Viajando o sertão – Imprensa Oficial, Natal, 1934
- Em memória de Stradelli – Livraria Clássica, Manaus, 1936
- O Doutor Barata – Imprensa Oficial, Bahia, 1938
- O Marquês de Olinda e seu Tempo – Ed. Nacional, S. Paulo, 1938
- Governo do Rio Grande do Norte – Liv. Cosmopolita, Natal, 1939.
- Vaqueiros e Cantadores – (Globo, 1939) – Ed. Itatiaia, S. Paulo, 1984.
- Antologia do Folclore Brasileiro – Martins Editora, S. Paulo, 1944
- Os melhores contos populares de Portugal – Dois Mundos, 1944
- Lendas brasileiras – 1945
- Contos tradicionais do Brasil – (Col. Joaquim Nabuco), 1946 - Ediouro
- Geografia dos mitos brasileiros – Ed. José Olímpio, 1947. 2ª edição, Rio, 1976.
- História da Cidade do Natal – Prefeitura Mun. do Natal, 1947
- Os holandeses no Rio Grande do Norte – Depto. Educação, Natal, 1949
- Anubis e outros ensaios – (Ed. O Cruzeiro, 1951), 2ª edição, Funarte/UFRN, 1983
- Meleagro – Ed. Agir, 1951 – 2ª edição, Rio, 1978
- Literatura oral no Brasil – Ed. José Olímpio, 1952 – 2ª edição, Rio, 1978
- Cinco livros do povo – Ed. José Olímpio, 1953 – 2ª edição, ed. Univ. UFPb, 1979.
- Em Sergipe del Rey – Movimento Cultural de Sergipe, 1953
- Dicionário do Folclore Brasileiro – INL, Rio, 1954 – 3ª edição, 1972
- História de um homem – (João Câmara) – Depto. de Imprensa, Natal, 1954
- Antologia de Pedro Velho – Depto. de Imprensa, Natal, 1954
- História do Rio Grande do Norte – MEC, 1955
- Notas e documentos para a história de Mossoró – Coleção Mossoroense, 1955
- Trinta "estórias" brasileiras – ed. Portucalense, 1955
- Geografia do Brasil Holandês – Ed. José Olímpio, 1956
- Tradições populares da pecuária nordestina –MA-IAA n.9, Rio, 1956
- Jangada – MEC, 1957
- Jangadeiros – Serviço de Informação Agrícola, 1957
- Superstições e Costumes – Ed. Antunes & Cia, Rio, 1958
- Canto de Muro – Ed. José Olímpio, (dez. 1957), 1959
- Rede de dormir – MEC (1957), 1959 – 2ª edição, Funarte/UFRN, 1983
- Ateneu Norte-Rio-Grandense – Imp. Oficial, Natal, 1961
- Vida breve de Auta de Souza – Imp. Oficial, Recife, 1961
- Dante Alighieri e a tradição popular no Brasil – PUC, Porto Alegre, 1963 – 2ª edição Fundação José Augusto (FJA), Natal, 1979
- Dois ensaios de História – (Imp Oficial Natal, 1933 e 1934) Ed. Universitária, 1965
- História da República do Rio Grande do Norte – Edições do Val, Rio, 1965
- Made in África – Ed. Civilização Brasileira, 1965
- Nosso amigo Castriciano – Imp. Universitária, Recife, 1965
- Flor dos romances trágicos – Ed. Cátedra, Rio, 1966 – 2ª ed. Cátedra/FJA, 1982
- Voz de Nessus – Depto. Cultural, UFPb, 1966
- Folclore no Brasil – Fundo de Cultura, Rio, 1967 – 2ª edição, FJA, Natal;, 1980
- História da alimentação no Brasil – Ed. Nacional ( 2 vol) fev. 1963), 1967, (col. Brasiliana 322 e 323) – 2ª ed. Itatitaia, 1983
- Jerônimo Rosado (1861-1930) – ed. Pongetti, Rio, 1967
- Seleta, Luís da Câmara Cascudo – Ed. José Olímpio, Rio, 1967 – org. por Américo de Oliveira Costa. – 2ª Ed. 1972.
- Coisas que o povo diz – Bloch, 1968
- Nomes da Terra – Fundação José Augusto, Natal, 1968
- O tempo e eu – Imp. Universitária – UFRN, 1968
- Prelúdio da cachaça – IAA, (maio, 1967), 1968
- Pequeno manual do doente aprendiz – Ed. Universitária – UFRN, 1969
- Gente viva – Ed. Universitária UFPe, 1970
- Locuções tradicionais no Brasil – UFPE, 1970 – 2ª edição, MEC, Rio, 1977
- Ensaios de etnografia brasileira – INL, 1971
- Na ronda do tempo – Ed. Universitária, UFRN, 1971 (livro biográfico)
- Sociologia do Açúcar – MIC – IAA, 1971. Coleção Canavieira n. 5
- Tradição, ciência do povo – Perspectiva, S. Paulo, 1971
- Ontem – (maginações) – Ed. Universitária UFRN, 1972
- Uma História da Assembléia Legislativa do RN – FJA, 1972
- Civilização e cultura (2 vol.) – MEC/Ed. José Olímpio, 1973
- Movimento da independência no RN – FJA, 1973
- O Livro das velhas figuras – (6 vol.) – 1, 1974; 2, 1976; 3, 1977; 4, 1978; 5, 1981; 6, 1989 – Inst. Histórico e Geográfico do RN
- Prelúdio e fuga do real – FJA, 1974
- Religião no povo – Imprensa Universitária, UFPb, 1974
- História dos nossos gestos – Ed. Melhoramentos, 1976
- O Príncipe Maximiliano no Brasil – Kosmos editora, 1977
- Antologia da alimentação no Brasil – Livros Técnicos e Científicos ed., 1977
- Três ensaios franceses, FJA, 1977 (do Motivos da Literatura Oral da França no Brasil, Recife, 1964 – Roland, Mereio e Heptameron)
- Mouros e Judeus – Depto. de Cultura, Recife, 1978
- Superstição no Brasil – Itatiaia, S. Paulo, 1985
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Biografia de Ruth Rocha
Ruth Rocha sempre morou em São Paulo, cidade onde nasceu. Cursou o primário e o ginásio no Colégio Bandeirantes e ali fez os primeiros amigos, teve os primeiros namorados e tentou escrever o primeiro romance. Para a empreitada, escolheu Rosa, sua colega de classe e melhor amiga. Na verdade, o que escreviam era um plágio de um livrinho que andava lendo.Ruth ainda se lembrado caderno, feito de tiras de papel azul.
Ruth Rocha
Nome:Ruth Rocha
Nascimento:02/03/1931
Onde nasceu:São Paulo (SP)
Onde mora:São Paulo (SP)
O livro que marcou sua adolescência: A cidade e as serras, de Eça de Queirós
Motivo para escrever um livro: Escrever um livro expressar-se. É conformar o mundo e os fatos à sua vontade. É mostrar sua opinião sobre todos os assuntos. É comunicar-se com centenas, com milhares, com milhões de pessoas.
Motivo para ler um livro: Ler um livro é viver uma outra vida que não a nossa. É sonhar outros sonhos. É saber de outros fatos. Ler um livro é alargar os horizontes, recuar ou avançar no tempo, destacar-se no espaço.
Nascimento:02/03/1931
Onde nasceu:São Paulo (SP)
Onde mora:São Paulo (SP)
O livro que marcou sua adolescência: A cidade e as serras, de Eça de Queirós
Motivo para escrever um livro: Escrever um livro expressar-se. É conformar o mundo e os fatos à sua vontade. É mostrar sua opinião sobre todos os assuntos. É comunicar-se com centenas, com milhares, com milhões de pessoas.
Motivo para ler um livro: Ler um livro é viver uma outra vida que não a nossa. É sonhar outros sonhos. É saber de outros fatos. Ler um livro é alargar os horizontes, recuar ou avançar no tempo, destacar-se no espaço.
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